Histórico

Fundada há 42 anos a AAMS – Associação de Amparo à Mulher Sebastianense surgiu do ideal de um grupo de casais dispostos a trabalhar com as mulheres da zona de prostituição do município de São Sebastião-SP.

Sua fundação ocorreu em 14 de agosto de 1978. Nesta data, aconteceu a reunião de sua constituição, organizada por um grupo de pessoas interessadas em realizar um trabalho voltado para a prevenção da prostituição no município.

 Na ocasião definiu-se que a AAMS teria as seguintes finalidades:

 Na ocasião definiu-se que a AAMS teria as seguintes finalidades:

  • Prestar assistência à mulher, sem distinção de cor, raça ou credo;
  • Lutar pela prevenção da prostituição e pela recuperação moral e social de suas vítimas.

Seu primeiro estatuto foi registrado em cartório em 13 de fevereiro de 1979 e alguns eventos podem ser considerados marcantes ao longo deste período.

 Em 1979, a prefeitura proibiu a presença de mulheres na Rua da Praia, ponto turístico da cidade. A decisão visava tirar a zona de prostituição do centro da cidade, mas acentuou a perseguição às mulheres, mobilizando ainda mais o grupo e motivando na comunidade o debate sobre prostituição.

 Em 1981 na luta por mais saúde, educação e informação, o grupo editou um Manual de Saúde (1983), cartilha cujo conteúdo se dividia entre higiene e doenças venéreas, fruto do trabalho realizado pela equipe de saúde nas boates. Editou também o boletim “A união Faz a Força” (1988) por quase dois anos. 

Em Julho de 1990, foi inaugurado o Centro Comunitário Santana, localizado na rua onde se centraliza no município de São Sebastião- SP a zona de prostituição.  

Em 2007, a AAMS recebeu uma proposta da prefeitura, de desapropriação de um terreno que havia recebido em doação, o que possibilitou a compra da casa onde está estabelecida sua Sede atual. Entretanto, devido a inviabilidade da construção de uma casa abrigo, a AAMS optou por um Centro de Referência à Mulher o qual recebeu o título de Casa Santana.

A Casa Santana, localizada no centro da cidade de São Sebastião, conta atualmente com atendimento de duas Psicólogas, uma Assistente Social e uma Advogada voluntária, atendendo, preferencialmente, casos de violência doméstica e mulheres em situação de prostituição. Conta ainda em seu quadro de colaboras: três Monitoras, uma Gerente Administrativa e uma Auxiliar de Serviços Gerais.

Anualmente promove o Curso de Promotoras Legais, criado pela União de Mulheres de São Paulo, Coletivo Feminista Dandara da Faculdade de Direito da USP e Movimento do Ministério Público Democrático.

A partir de 2007 firmou convênio com a Secretária Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Humano, para o atendimento, em média, de 60 mulheres ao mês.

Atualmente possui duas frentes: mulheres inseridas na zona de prostituição e mulheres vítimas de violência doméstica.